quinta-feira, 27 de maio de 2010

Eu...

... sonhei alto demais. Eu caí, me machuquei. Morri

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aos poucos...

... você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida e o que nunca deveria ter entrado nela.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

(Don't) Remember me.

Afinal, pra quê manter apenas as lembranças, se você não quer guardá-las ou relembrar com carinho? Isso só vai te machucar, vai ficar martelando aí dentro sem parar, e você vai querer jogar a culpa da janela. Mas você pensa que não há ninguém lá embaixo para segurá-las para você. Para trazê-las de volta até você. Esses erros são apenas parte da brincadeira, você leva isso mesmo a sério? Tudo bem, eu tenho a noite inteira para te ouvir. Se apresse, eu não vou ficar aqui parada esperando por você o tempo todo. Eu não posso. E tenho certeza de que você não. Afinal, isso vale mesmo a pena? Se a gente se conhece, mas não sabe nada um do outro? Não dá para viver só de mentiras, pelo menos não agora. Existem outras coisas mais importantes para nos preocuparmos agora

These colours has left you behind.

E então seu cubo mágico perde toda a magia das cores; fica cinza. E o que as cinzas significam, mesmo? Poeira, nada. Tudo se despedaçou de novo e virou apenas isso. Você não soube conservar. Tome cuidado, se você não a guardar em uma caixa forte, o vento pode te tomar os restos para sempre. Eu não acho que você vá deixar escapar 54 peças assim. Será que vale a pena? Acho que você ficaria melhor apenas com as cores, mesmo.

Stripped.

É assim que tudo parece para mim, é assim que eu enxergo tudo: uma enorme linha preta seguida de um branco sem brilho, sem vida; apagado. Sem fim. Sem começo. Só um meio grande e confuso, onde nada se encontra, nada se tem, nada se procura. Onde nada me pertence, nada é nosso de verdade.

Eu sou o branco; você é o preto. Você vive, eu morro. Você sorri e eu choro. Isso te lembra alguma coisa? Algum dia de centenas que tivemos?

Mas a listra sem fim é, por lados, melhor que o xadrez. Ele te deixa perdido. Quantas linhas existem em um quadrado desses, mesmo? 8? 10? Todas ligadas em uma só.

E quanto mais você tenta contá-las ou separá-las, mais perdido você vai ficando. Porque as linhas simplesmente se desfazem e se entrelaçam em você, e qual é o seu lugar? No meio do quadrado. Amarrado, preso. O xadrez é assim: não dá pra escapar.

terça-feira, 18 de maio de 2010

All these things I hate revolve around me.

Mais uma vez eu vou te dizer adeus. Sentimentos acontecem, mas nós não sabemos realmente o por quê. Se é assim que deve ser, por que muitos de nós ignoram a chance de perder? Ah, sim. Só o que me resta são as cicatrizes e meus sonhos que viram lágrimas, eu não quero me sentir nessa situação. Fuja, tente achar um lugar seguro que você possa se esconder, o melhor lugar para estar quando você está se sentindo como eu, sim, todas essas coisas que eu odeio giram em torno de mim. Eu só quero voltar antes dos meus erros.

Mais uma vez você me conta aquelas mentiras. Por que você não pode apenas ser correto com a honestidade? Quando você diz aquelas coisas em meu ouvido, porque você sempre me fala o que você não aceita ouvir? Bem, seu coração e sua incerteza fazem as coisas difíceis de acreditar, e eu não quero me sentir nessa situação.



Apenas volte antes que eu não aguente mais.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Don't turn around.

Por quem você espera? Por alguém que venha falar com você, alguém que te conforte ou o que? Ninguém vai vir até aqui só para falar contigo ou te dar explicações, cresça mentalmente. Os anos já se passaram e tudo agora é diferente, e você já não tem tanta sorte.

domingo, 16 de maio de 2010

Como uma nota de 100 que vai e volta;

Não pára. (via @bruneeks)

And that's the way I feel about you. It never gives a break.

sábado, 15 de maio de 2010

Os melhores contos...

São aqueles escritos por corações partidos.

Você só me quer de volta quando o erro é seu, e nunca releva os meus. Você jogou fora sua (talvez) última chance, agora (acho que) eu é que não quero mais.

Temo que está na hora de deletar a playlist e refazer uma nova, de 0 a 10, de nada a mil, de nenhum a todos.

terça-feira, 11 de maio de 2010

I think you don't think so.

Mas daí chega uma certa hora do dia em que você pára. E de repente te vem aquela coisa ruim e você percebe que está completamente sozinho. E você tem vontade de chorar, de fugir, de ir pra perto de alguém que possa fazer isso passar.
Será que alguém pode mesmo mandar o seu vazio para longe, sem que ele volte no dia em que te encontrar sozinho? Será que é realmente o seu problema?

A verdade, é que nem você sabe o que está acontecendo.

domingo, 9 de maio de 2010

Take the hard part, be my last stop.

“É, ela é a minha {melhor} metade. Não, eu não consigo parar de sentir o pior. Sim, ela não quer admitir de novo a dor. Meu corpo está tremendo faz horas, pelo contrário do comum, não existe como ele parar. Tantos rostos, musicalmente desesperados, flashbacks rápidos. Falo sozinho sobre você, você sempre é o “ti” das minhas frases, cria as minhas sentenças. Elas são eternas...Você é todas as músicas que me arrepiam, todos os nomes dos créditos dos filmes, as iniciais banais, as cores que eu não consigo diagnosticar, os sons propositalmente parados, os batimentos maçantes, a espera que nunca cessa, o tempo sem horas. Esperante. O seu sangue, o meu sangue, a mistura fatal. Temos todos os finais, ignoramos todos os sinais. O mesmo gelo, a mesma faca, foi você quem quebrou o meu antigo coração, o novo machuca. É como se houvessem tantas facas, meu corpo apenas sente o frio, o ar dos meus pulmões inexiste, mais uma vez você o secou. Não posso mais ligar a TV, o PC. Manipula as ondas sonoras e deixa todas elas sentimentais, nada mais aflora.
Poderia me dizer por quê não consigo lhe odiar tanto quanto te amo? Talvez eu analisasse a resposta se me desse algo para ser compartilhado com o eco. A música que significa morte à nós você não quis escutar, estou escutando-a agora mesmo. Gosto da melodia que me dá um pequeno ataque de glicose, acho que sempre serei o masoquista doce, seu meloso friamente desgostoso, me mate de açúcar, por favor? Acabei de sorrir ao lembrar de uma imagem feliz à respeito de nós, tem jeito não é? Eu e você. Coisas em volta de mim dizem que eu estou tremendo demais, outra nota e nada mais. Todo esse tempo eu me impedi de auto-enganar/machucar pela sua pessoa, mas depois daquele telefonema, sua voz chorosa, seu texto copiado e treinado, me faltou emoção. Suficiente? Eu poderia dizer que está tudo acabado, mas, eu não tenho esse poder, pois você ainda tem poder sobre mim, acho que gosto de me sentir fraco ao saber que é você toda a causa e efeito. Sou nada, essa é a sensação. Meu tudo, tome esse maldito dia e me tire da linda noite, os raios me cortam. É a garota dos cabelos perfeitos que os cria, magicalmente. Vou morrer na escuridão, gosto do drama que ela carrega, soa mais agradável parar de chorar. Vai matar na sensação, gosta de me tornar mais incapaz, só soando amável para me derrotar. Posso narrar surpresas, sorrir em casos cheios de cacos, escondo a dor de um modo que quando meus olhos a mostra à todo momento, eu finjo não notá-la, você também. Não sentir saudades de você é como dizer que posso ficar sem respirar, mesmo contra minha vontade. Quais são as minhas vontades? Quais são as suas vontades? Essas “respostas” dariam ótimas “perguntas”. Me recuso a aceitar que deveria ignorar esse novo sinal, todas as vozes se convertem na sua. Adivinha qual é a música que estou escutando agora? Aquela que você sabe que costumo escutar quando estou mal. Sempre péssimo, é assim que estou. Não canso do repeat, já cansei de tanta coisa, porque você não sai da minha vida? Não, não saia, ela perderia o sentido que já lhe falta. Eu não consigo. Pronto, eu disse e admito até o fim, você é a minha maior inspiração, se envolve em cada palavra que sai da minha garganta, destrói a delicadeza dos meus desenhos, se atreve a me encarar e dizer: “Ninguém vai te amar tanto como eu te amo.” E eu amo esse seu clichê. Minhas nossas, você está em todo lugar. A facilidade e dificuldade... da mais linda voz da mais linda criatura, eu lhe amo. A minha perfeita me deixa tão bobo, falo por terceiros, ele está bobamente apaixonado. A tristeza e a felicidade... de tudo mais sagrado que pode/deve existir, ela me ama. Essa bobeira é o que move as minhas veias, esqueci do momento, o deixei passar. Nada adiante. Meu sorriso + sua risada = um teatro da vida real. É minha peça favorita, seja pelos figurinos clássicos, os textos calados, os eternos apaixonados. O sorriso me invadiu, logo terei risadas intermináveis. Porque teima em fazer isso? Me deixar tão presa-fácil, tão rápida quanto a bala que me viaja. Você é a minha depressão. Você é a minha endorfina. A solução, a magia, todas as possibilidades em minúsculos meios de fusão contra o futuro. Me faz escrever as coisas mais lindas e fáceis/difíceis de se transpor, dificulta o parar do ultrapassar. Acabei de ver o motivo de me sentir tão abaixo do solo, sem luz, sem ar: suas mentiras abomináveis. Veio a lágrima invisível, tomei a secura sem querer, outro desprezo, outra categoria. É por isso que não nos damos bem, você me faz mal, sempre me esqueço disso. Um dia essa lembrança vai ficar fincante, assim espero.”

quinta-feira, 6 de maio de 2010

You take your heart and walk away

Um dia você disse que fez uma promessa para si de que nunca mais deixaria ninguém te machucar, e você disse que eu te machuquei, foi quase um "você me fez quebrar uma promessa, e te agradeço por isso". Você sabia que havia me machucado? Você não pôde sentir o que fez, e nem poderia conviver com isso. Mais por falta de coragem do que de vontade, eu suponho. Eu queria poder afirmar que você nunca foi egoísta, mas às vezes é o que parece. Você só se preocupava com tudo o que te prejudicava e amava julgar os meus erros. Você realmente achou que o que de mal eu fiz foi de propósito? Se sim, engano seu. Acho que você não me conhece direito. Você não deve saber mais do que meu nome e meu endereço. Talvez meu telefone, mas nunca mostrou interesse em ouvir minha voz. Só há algum tempo atrás antes de eu fazer algo pelo qual eu me arrependeria por muito e muito tempo. Por que você não tentou me impedir? Você nunca insistiu em me fazer ficar como eu fiz, como eu fazia, do jeito que funcionava. Você quer se mostrar uma pessoa forte - na maioria das vezes você consegue, mas nem sempre é assim que tem que ser. Eu queria ver esse seu lado, o que nunca se deu ao trabalho de mostrar, só porque eu queria conhecer. Você sabia o que eu queria de você? Você sabia o que queria de mim? Às vezes me passa pela cabeça que você só esteve comigo durante tanto tempo apenas por medo de nunca mais encontrar ninguém, e se eu te dissesse isso, provavelmente teria provocado o fim do mundo. Você nunca me ouvia, e nem entendia. E eu preciso me desculpar por dizer isso, eu sei que não é verdade. E você sabe que não é verdade que o que você tinha era medo e não amor, eu também sei. Eu queria aquele sonho de novembro de novo, foi tão real. Eu ainda penso que se eu te ligasse ou te procurasse você me ignoraria ou me xingaria. Você nunca quer falar comigo depois de alguma discussão e isso me deixa pequena e eu sinto que não tenho direitos de procurar por você.

Deixo que você faça por mim, mas sei que é pedir demais.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Isso deveria ser sobre você, não sobre mim.

A dor se torna mais suportável depois de já sentida, ao que isso vai se repetindo cada vez mais, subindo de minhas pernas até meu coração, permanecendo sempre ali. Depois em meus olhos, minha cabeça, bem lá no fundo. Se ele soubesse do estrago que me provocou... Teria completa certeza do que insistia em dizer. Não me lembro de como gostava de ser chamado, só me lembro do profundo pesar pelo qual adorava me fazer passar, e do “Ah, amor” que eu sempre dizia sem querer.
Há tempos atrás.

Mas a dor passou, e sinceramente? Sinto falta disso. Eu sinto falta daqueles meus gritos silenciosos de fúria e angústia, que apenas eu conseguia ouvir dentro de mim. Dos silêncios prolongados e pavorosos e do abraço apertado que nascia do meu “eu te amo” desesperado, quase gritado.
Quando a gente acha que está em uma situação tensa, difícil; à beira do abismo, uma luz nos mostra a fraqueza que pensamos ter superado, que não importa o tempo ou o momento, você sempre vai ser fraco, e ele sempre vai ser o que te dá medo de perder tudo o que um dia te deu.
Eu sinto falta da dor no coração que você me fazia sentir, era como se você o esfaqueasse milhões de vezes, e depois pisasse e o arrancasse de mim, tudo de uma vez.

Aquela foto sua ainda está comigo. A foto que você usava para esconder quem você é, quem sempre foi e o que eu nunca soube. Sim, eu nunca soube quem era a pessoa que eu amava, porque você nunca a mostrou. Você não me deixou a conhecer. Eu te dei todo o meu tempo, o que você me deu em troca?