quarta-feira, 15 de junho de 2011

Au revoir.

Uma coisa que eu nunca imaginei poder acontecer comigo. Sabe quando você acorda um dia não sentindo nada? Nem saudade, nem um tipo de carinho, só indiferença? Sem nem mesmo ter tido um sonho com alguém? E bem, foi o que aconteceu. Não sei dizer se foi pelos fins de semana que eu tenho passado. Acho isso ridículo, mas eu não ligo, porque são com as pessoas que estiveram do meu lado fazendo coisas que não são de amigos, mas você agora está agindo como se estivesse desesperado por alguém que seja completamente diferente de mim. E sabe? Eu não ligo. Eu vi. E não senti nada. Só dó. De você e dela, porque só eu sei o que vai acontecer com se ela te deixar entrar. E ela vai se arrepender.

Como eu me arrependi.

E se fosse para eu escolher isso de novo... eu diria não. Porque isso é quase um desvalor, se deixar trocar por um objeto ridículo, uma coisa de criança por uma pessoa que diz gostar de você e não te trocar. E fazer isso o tempo todo. Fingir estar lá, quando na verdade, não está.

Foram tantas coisas que você me fez passar, tanto pensamento terrível que você colocou na minha cabeça e tanto ódio de mim mesma que você me fez sentir enquanto eu só queria que você me fizesse sentir como se eu fosse especial, alguém que podia significar muito, e você o fez. Por muito pouco tempo, tão pouco tempo que eu não consigo achá-lo no meio de tantos dias infernais que você me ofereceu. E eu aceitei. Acho que eu jamais aceitaria isso de ninguém como eu aceitei. Eu já havia passado por isso antes, e doeu. Mas Com você, isso foi maior. E acabou rápido.

Você tem idéia do quanto eu estou bem? Eu só sei que sinto quase nojo. Raiva, ódio, vontade de te fazer rolar daquela escada e acabar com seu rosto fofinho. Sinto vontade de rir na sua cara e dizer o quanto eu realmente não preciso de você, ao contrário do que eu diria há uma semana atrás, quando eu pensava que daqui a algum tempo nós poderíamos tentar isso de novo. E agora a única coisa que eu quero que você tente é desaparecer de onde eu posso te enxergar.

Porque, sabe? Não me faz diferença. Existe tanta gente que para mim não faz diferença nenhuma se está respirando ou não, e você conseguiu se tornar isso, do nada. Me pergunto se isso aconteceria se você estivesse do meu lado, ainda. Talvez não, porque tinha uma coisa em você que me deixava presa. E eu sempre quis sair disso, porque era sem sentido. Mas eu não conseguia.

Você era "perfeito". Hoje? Você não é nada. Bem menos que nada. Nada ainda é muito pra alguém assim.

Por um tempo você foi o meu ponto fraco. Se eu fosse dizer isso hoje... Bom, acho que você poderia cair duro na minha frente que eu não iria conseguir sentir nada, nem vontade de ajudar. Porque eu sinto como se você tivesse morrido. E acho que seria melhor assim. Mas pra mim você já se foi, e pra um lugar pior do que estar no mesmo que eu.

Eu não desejo coisa ruim pra ninguém, mas eu realmente quero que você encontre alguém que faça contigo pior do que eu fiz, porque você tem muito o que aprender. A diferença é que eu não fiz de propósito, você sim.

Essa é a diferença entre nós dois. Eu sei das coisas, você não sabe nem respirar direito.

Eu queria que você lesse isso. Não, não vou te mostrar, não quero nenhum tipo de diálogo ou contato com sua pessoa. Você virou uma doença para mim e eu não preciso disso. Existe melhor para mim. Mesmo que não, prefiro ficar assim, como e exatamente onde eu estou. Tudo é tão melhor sem você.

E eu espero acordar todos os dias sem pensar em você, sem nenhuma lembrança de nada. Nem de bom e nem de ruim. Sem sentir saudade, sem sentir raiva. Sem sentir nada.


De MIM pra você, é.