quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Dezembro de 2011.

... É um vazio tão grande, parece que tem um buraco ali. Tão difícil perceber se falta algo qualquer ou algo em específico. É um vazio que ninguém preenche. Mais estranho que isso é deitar na cama, ouvir música e, mentalmente, colocar toda a minha vida no lugar. Mas sempre tem uma coisa ali que não cabe em lugar nenhum, mesmo que ainda tenha um espaço vago. Pior ainda é sair da cama, abrir os olhos e perceber que a bagunça não foi organizada e não ter com quem colocar cada peça em seu devido lugar. Não poder ir além do que se quer, do que se sonha. Parece que todos os meus sonhos estão tão fora do meu alcance, tão impossíveis. Nada muda, é tudo igual. É tão engraçado desejar algo novo todos os dias e continuar sem mudanças. Sem surpresas. Olhar tão à frente e não conseguir enxergar absolutamente nada.

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